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Riqueza e Pobreza

Conheço as tuas obras, e tribulação, e pobreza (mas tu és rico)… Apoc 2:9.

Ele diz a você que se sente pequeno, você que se sente pobre, você que sente pouco; Não!!! Eu te vejo diferente, tu és grande, tu és rico, você não é pouco…

Quem é pobre e quem é rico diante de Deus?

Enquanto Jesus faz da pobreza dos crentes em Esmirna uma grande riqueza ele fala da riqueza da Igreja de Laodiceia como um terrível mal, que estava os destruindo e levando-os para distante dEle. Como saber isso? Sabemos que Deus exalta o humilde e abate o altivo.

Jesus cita que conhece as obras de Esmirna, num claro reconhecimento a tudo que a Igreja de Esmirna fazia em prol do testemunho de Cristo.

Sua tribulação e pobreza foram vistas por Jesus. A Igreja de Esmirna por se posicionar e dar seu testemunho, sofreu grandemente. Os crentes perderam seus empregos, tinham seus bens confiscados e por diversas vezes foram perseguidos. Estavam em absoluta pobreza.

Quando não havia uma perseguição desenfreada contra os cristãos, a politica vigente ditada pelo Império Romano era que qualquer cristão que fosse delatado, denunciado por qualquer cidadão, deveria ser levado diante dos deuses romanos e estatuas do imperador e adorar, a recompensa para o delator era ficar com os bens materiais que os cristão possuíssem. E os cristãos que não negassem sua Fé em Jesus eram mortos. Ser cristão e possuir riquezas era algo muito perigoso naquela época.

Logo a riqueza era algo muito raro para os cristãos do primeiro e segundo século, de modo geral.

De forma simples, funcionava desta forma trazendo para nossos dias: Imagine que você possua um celular de ultimo modelo, um carro ou qualquer coisa de valor, casa, bens, etc…

Seu vizinho, não cristão, poderia te denunciar e se você não negasse a Jesus e adorasse o “diabo”, morreria e o seu vizinho que te denunciou, como premio ao descobrir um seguidor de Jesus ficaria com todos os seus pertences.

O que você faria? Os verdadeiros cristão resolveram não possuir nada e tiraram o atrativo que incitava quem os denunciassem.

A pobreza de Esmirna era uma opção por Cristo.

Fico imaginando como seria a teologia da prosperidade neste cenário, queria ver os famosos pregadores de hoje fazendo suas campanhas e promessas lá.

Talvez seriam os primeiros a negarem a Cristo diante da imposição da morte por Roma.

Vergonha, temos que ter vergonha, abaixar nossas cabeças.

Imagine Jesus que viu esta situação naqueles dias, vendo as crianças sendo levadas e as famílias prisioneiras e aqueles crentes ficarem firmes no proposito de não o negarem; olhando hoje você chateado e decepcionado com Deus porque não recebeu um emprego melhor ou porque seu filho não passou em um vestibular.

De fato quem possuía alguma riqueza sabia que teria que abandoná-las para assumirem a fé em Cristo.

Meu Deus tenha misericórdia!

Graça e Paz sobre sua vida!

Pr. José Eduardo Cicote.

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